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Comportamentos suicidas em crianças e adolescentes

Os comportamentos suicidas requerem encaminhamento psiquiátrico. Nesta abordagem trato apenas desse comportamento em crianças e adolescentes. Em adolescentes o suicídio é a segunda ou terceira causa principal de morte entre os 15 e 19 anos. Tornando-se, assim, uma questão de saúde pública. O comportamento suicida em crianças e adolescentes muitas vezes é influenciado pela presença de outros transtornos mentais e outras doenças que afetam o cérebro. Mas há também fatores sociais e psicológicos como; ausência de limites, que levam os jovens a uma sensação de abandono e falta de direcionamento da vida, pressão intensa dos pais ou responsáveis, para eles serem bem sucedidos, causando na criança um sentimento de incapacidade para corresponder ao esses anseios dos pais, que são muito comuns na fase da adolescência dos filhos. Também o suicídio tem o objetivo de punir as pessoas amadas para que elas fiquem sofrendo pelo resto de suas vidas com a morte do entre querido. Como ajudar às

Obesidade infantil

Obesidade infantil não é doença mas pode trazer doenças. Se a criança não tiver nenhuma síndrome genética, como por exemplo a Síndrome de Prader-Willi, que é do cromossomo 15q11-q13 - da mãe - e se for uma criança obesa tem algo de errado com seu modo de vida que precisa ser corrigido com simples mudanças de hábitos. Normalmente crianças obesas não precisam de acompanhamento psicológico, apenas mudanças de hábitos. Essas sugestões simples são fáceis de serem aplicadas; fazer refeições à mesa, de preferência junto à família, limitar o uso de computadores e celulares e estimular o brincar, não é necessário que crianças façam exercícios físicos, basta elas serem ativas nas brincadeiras, diminuir ou mesmo retirar da feira, biscoitos, salgadinhos, doces chocolates e refrigerantes. Suprimir refrigerantes totalmente da rotina alimentar, também por outros motivos de saúde. Se de toda maneira é costume o acompanhamento das refeições por líquidos, fazer sucos de frutas naturais, sem açúcar e se

Bullying

Bullying é a prática de agressões físicas, emocionais e psicológicas contra uma pessoa indefesa. O termo é inglês (bully), que significa valentão, tirano, brigão. O bullying é mais praticado nas escolas, mas em muitas famílias essa prática é corriqueira, tanto por parte de irmãos, primos, parentes como tios e tias e até pais e mães. Se bullying é o ato de bater, socar, zombar, ridicularizar, diminuir, apelidar, constatamos que em muitas famílias essas atitudes fazem parte do dia-a-dia. Na escola, onde a prática é mais notada, essa violência é praticada por um ou mais indivíduos com o objetivo de se divertirem às custas da vítima que normalmente teme os agressores. Em casa pais e mães praticam bullying em momentos de raiva e com um peso muito agressivo muitas vezes. Se os pais querem o sucesso dos seus filhos, porque eles boicotam esse sucesso dizendo-lhes, reiteradamente, que eles não servem para nada. Esses pais aplicam a fórmula do fracasso na vida de seus filhos. Jesus aconselh

A CLÍNICA PSICANALISTA

Este é um trabalho submetido à avaliação da ABEPE. Autoria: Josefa Libório A Clínica Psicanalítica Introdução A indissolubilidade entre psicanálise e infância se explica pelo fato de Freud enunciar a infância como a base causal necessária para fundamentar a interpretação dos males da vida psíquica. (Winnicott, conforme tradução de Anzieu, 1974, distingue duas crises importantes na vida de um ser humano depois da infância: a crise de adolescência, que prepara a entrada na vida adulta e a crise da vida adulta que é mais aparente, sendo mais fácil a identificação de seus processos que na vida adulta são mais elaborados do que na juventude. Na vida adulta as pessoas que passaram bem por todas as fases têm capacidade de manter uma serenidade construtiva diante de seu fim, mesmo que sinta o mesmo de forma eminente. Clínica psicanalítica com Crianças A indissolubilidade entre psicanálise e infância se explica pelo fato de Freud enunciar a infância como a base causal necessária p